Na Ilha

Título do livro:  Na Ilha

Autor: Tracey Garvis Graves

Editora: Intrínseca 

Páginas: 349

Ano: 2013

Gênero: Romance

Skoob

Onde Comprar: Amazon

Sinopse: Uma ilha deserta e ensolarada, com vegetação luxuriante e banhada por um mar cristalino pode ser o cenário de um sonho. Ou de um pesadelo...

Anna Emerson é uma professora de inglês de 30 anos desesperada por aventura. Cansada do inverno rigoroso de Chicago e de seu relacionamento que não evolui, ela agarra a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas particulares para um adolescente.

T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos 16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de novo. Mas seus pais insistem em que ele passe o verão nas Maldivas colocando em dia as aulas que perdeu na escola.

Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos a uma ilha desabitada.

De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.

“Tracey Garvis Graves tem uma dessas histórias em que um sonho se torna realidade, que deixa outros escritores ao mesmo tempo felizes e um pouco invejosos com seu sucesso.”USA Today

Resenha:

Se você gosta de assistir a programas de sobrevivência esse livro é para você! Anna não esperava que sofreria um acidente desses, ela só queria dar suas aulas particulares e voltar a sua rotina, mas isso mudou tudo. Assim que o avião caiu no mar ela ficou desacordada e se não fosse por T.J. ambos teriam morrido. Ao acordar, ela e ele estavam numa pequena ilha no meio do nada e eles precisava fazer algo para sobreviver e tiveram que se virar para não passar sede e fome. Em sua vida Anna estava confusa com seu relacionamento com John, pois ele não queria compromisso e T.J. estava correndo atrás do prejuízo para terminar o ensino médio e pensar no futuro.

Mesmo ambos não tendo muita noção de sobrevivência, ambos se viraram bem e enfrentaram de tudo na ilha. Esse é um ponto negativo ao meu ver. Olha, eu não queria o pior dos protagonistas, mas achei que a autora trouxe muitos problemas grandes para eles resolverem e soluções como mágica sabe, e achei que a vivencia deles na ilha foi muito fantasiosa e isso estragou um pouco ao meu ver, as experiências que ela poderia ter explorado na ilha. De volta a trama, Anna e T.J. ficaram cerca de três anos e meio na ilha e conforme o tempo foi passando, o envolvimento entre eles foi inevitável e esse foi um segundo ponto da história que a autora abordou: a diferença entre idades, pois ela era treze anos de diferença dele e ambos se apaixonaram. Seria tão ruim assim na sociedade? Pois é, sim! E quando finalmente eles saíram da ilha, eles sentiriam o peso disso.

"- Mas eu não me encaixo no seu mundo

-Nem eu- disse ele, com a expressão terna, mas decidida- Então, vamos consteuir o nosso."

Será que eles aguentaram a pressão? Bom esse livro foi algo totalmente novo para mim e amei a experiência de ter lido. Confesso que se eu estivesse no lugar deles certamente morreria, pois não sei nada de sobrevivência kkk mas amei essa história e li ela em poucos dias de tão envolvente. Amei ela abordar a questão da idade entre os protagonistas, na medida em que é muito difícil de vermos histórias com mulheres mais velhas e homens mais novos. Eu particularmente ainda tengo a minhas dúvidas se grandes diferenças de idade dão certo num relacionamento, mas respeito essas diferencas e até te convido se desejar a deixar sua opinião sobre o assunto nos comentários. Afinal dá certo um relacionamento com idades muito diferentes? Quero ler sua opinião.

Bom tirando às coisas fantasiosas, o livro é incrível e sério vale super a pena ler. O livro é narrado em primeira pessoa nos pontos de vista dos protagonistas e deixou a história ainda mais envolvente e mostrou os sentimentos dos protagonistas. 

Te convido a ler esse livro e depois me contar suas impressões nos comentários.

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Cruella

 

Filme: Cruella

Gênero: Drama

Ano de lançamento: 2021
Dirigido por: Craig Gillespie
Duração: 2h 14 min

Sinopse: Inteligente, criativa e determinada, Estella quer fazer um nome para si através de seus designs e acaba chamando a atenção da Baronesa Von Hellman. Entretanto, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que fazem com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella, uma pessoa má, elegante e voltada para a vingança. TRAILER

Resenha: 

Antes mesmo de falar sobre esse filme quero criar um parágrafo de exaltação à Emma Stone e Emma Thompson. Duas atrizes muito versáteis e talentosas que, com toda certeza, foram o motivo de tanto sucesso de Cruella. Por mais que existam críticas negativas sobre o filme, é inegável que a atuação dessas divas foi perfeita.

Cruella é uma vilã cujas motivações eram muito simples: ela é louca porque simplesmente é. Então o live action de 2021 veio para criar uma história de origem mais profunda para sua loucura. 

Desde a infância percebemos que Estella é uma garota geniosa e até com alguns traços leves de psicopatia, tanto que sua mãe a apelidou carinhosamente de Cruella. Apesar das amorosas instruções de sua mãe, Estella não conseguia guardar seu lado cruel e, consequentemente, sempre teve problemas na escola.

Após um acidente traumático que levou à morte de sua mãe, Estella internalizou a Cruella e se viu sozinha em Londres, mas não por muito tempo. Entram em cena Jasper e Horácio, os futuros capangas de Cruella, como crianças órfãs que vivem de furtos pela cidade.

Sobrevivendo desse modo, Estella ainda mantinha o desejo de infância de se tornar estilista até que uma oportunidade aparece para trabalhar na empresa da famosa marca Baronesa Von Hellman. No caminho entre auxiliar de serviços gerais até estilista, Estella vai descobrir lacunas de seu passado, liberar a Cruella e se vingar.

Tive minhas esperanças baixas porque eu geralmente detesto filmes de origem. E fiz bem nisso. O roteiro principal é muito bom, mas deixaram lacunas enormes. Por exemplo: a fixação de um casaco de pele de Dálmatas e sua aversão à raça de cachorros. O começo pareceu explicar isso, mas no final já não fazia mais sentido. Além das aparições do futuro casal Anita e Roger que não contribuíram muito pra história em si. Outra coisa muito incomoda é uma linha temporal confusa, com elementos de um passado mais distante e um passado mais recente aparecendo misturados.

Entretanto, reafirmo que é um filme muito legal, com atuações maravilhosas, figurinos impecáveis e um soundtrack bem nostálgico. Vale muito a pena ver e se divertir, mas sem a espectativa de que consiga muitas respostas sobre a vilã mais psicopata da Disney

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Recuperado

 

Título do livro: Recuperado

Autor: Jay Crownover

Editora: The Gift Box

Páginas: 243

Ano: 2020

Gênero: Romance Contemporâneo

Skoob

Onde Comprar:  Amazon, The Gift Box

Sinopse: Affton

Eu odiava Cable James McCaffrey.
Ele era metido, mimado, um usuário... e um viciado.
Ele estava fora de controle e não se importava em esconder isso.
Ele tinha tudo o que se poderia querer, mas ainda assim parecia infeliz e perdido.
Cada movimento que Cable fazia, cada erro que cometia, piorava a impressão que eu tinha dele. No entanto, não pude evitar de tentar salvá-lo de si mesmo quando ninguém mais tentou. No calor sufocante do verão, Cable me ensinou que ter tudo não significava nada se você não pudesse ter a única coisa que deseja mais do que tudo.

Cable
Eu era obcecado por Affton Reed.
Ela era rígida, certinha e nem um pouco divertida. Havia algo na sua bondade inata que me atraía.
Ela agia como se estivesse acima de todas as falhas comuns aos humanos, como cheiro de fumaça após um incêndio.
Eu estava apaixonado por ela, mas isso não me impedia de agir como se ela não existisse.
No calor escaldante do verão, Affton me ensinou que sempre há um caminho de volta do desespero. Ela me mostrou que o truque para ter tudo era perceber que já estava tudo lá, nas minhas mãos. Tudo o que eu tinha que fazer era segurá-lo.

O caminho para a recuperação é cheio de voltas e curvas, não importa quem esteja no assento do motorista.

Resenha: 

O novo livro de Jay Crownover parecia me prometer rios de lágrimas, mas (feliz ou infelizmente) não foi tanto. Ainda que não tenha alcançado minhas espectativas de cair na fossa, esse livro manteve a qualidade da escrita da autora com uma redução boa do drama.

Recuperado é um livro com tema sensível, sobretudo com temas de dependência de substâncias químicas, depressão, Síndrome do Pânico e luto.

A história de Cable e Affton começa no Ensino Médio, em uma relação de aparente indiferença. Enquanto Cable é o garoto rico, popular e festeiro, Affton é a garota estudiosa, que não gosta de chamar atenção. Mesmo que só tenham olhado um para o outro, Affton percebeu as diferenças na fisionomia e no comportamento de Cable, pois estava muito familiarizada com as alterações de uma pessoa usuária de drogas.

Affton, com seu desejo de ajudar, alerta a mãe de Cable para uma intervenção. Mas um trágico acidente de carro leva Cable para a prisão  e logo mais para reabilitação. Agora, quando seus traumas se tornaram maiores é necessário que ele tenha acompanhamento de alguém que se importe com ele para impedí-lo  de recair e conseguir sua liberdade.

Mocinhos quebrados é a especialidade de Jay, mas de Rule (Na sua pele) até Cable é perceptível que a autora evoluiu na construção de seus personagens. Posso conjecturar que isso se deva à ampliação dos debates sobre masculidade frágil/tóxica, mas acredito que o maior fator seja que Cable é amplamente inspirado em uma pessoa real.

Na introdução, é citado que o personagem Cable se baseia no primeiro amor da autora e a história é fundamentada no que ela gostaria que tivesse acontecido se ela tivesse a mentalidade de Affton. Além disso, ela explica que todos os casos de depressão e dependência de substâncias químicas são tratadas a partir de sua experiência, não se aprofundando exatamente em pesquisas. Portanto, este é um livro de coração aberto da Jay Crownover.

Já leram?! Nos digam o que acharam!

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Reivindicada Pelo Lobo

Título do livro:  Reivindicada Pelo Lobo

Autor:  Steffanie Holmes

Editora: Cherish Books

Páginas:  276

Ano: 2021

Gênero: Romance Sobrenatural 

Skoob

Onde Comprar:  Amazon

Sinopse: Rosa:

Eu preciso escapar.

Depois que aqueles malditos racistas destruíram minha casa, não consigo encarar o mundo novamente.

Aluguei uma cabine no coração da Floresta de Crookshollow. Vou me isolar do mundo e trabalhar no meu livro. Eu vou escrever minha história.

E eu absolutamente, definitivamente NÃO VOU pensar em Caleb, o “faz tudo” delicioso que faz reparos na minha cabana.

De jeito nenhum.

Eu não vou pensar na forma como seus olhos derretem meu coração e seu sorriso derrete a minha calcinha.

Eu estou emocionalmente vulnerável agora. Eu não posso lidar com um lance, especialmente não com um cara branco. Especialmente um cara como ele. Um cara que transa e esquece. Eu não suportaria ter meu coração partido mais uma vez.

Caleb

Rosa Parker – Escritora inteligente, mulher negra, totalmente gostosa.

Nossa conexão é visível – Não tem como negar. Essa mulher é minha companheira.

Quando estou perto dela, tudo o que quero fazer é reivindicá-la.

Se ao menos eu não fosse a maior ameaça à vida dela agora…

Com um bando de lobos assassinos em meu encalço, não posso ceder a distrações. Mesmo uma distração tão hipnotizante quanto ela.

Preciso dos meus instintos de lobo aguçados.

Mas eu não posso evitar.

Rosa Parker me afeta.

E eu não vou parar até fazê-la minha.

Reivindicada pelo Lobo é um standalone com Final Feliz. É o segundo livro na nova série Paranormal da autora best-seller do USA Today Steffanie Holmes. Continue lendo para conhecer uma mocinha atrevida e um mocinho tão sexy que vai te deixar uivando por mais.

Resenha:

Sem dúvidas esse livro entrou para a minha lista de melhores do ano💕 Nele temos a história de Rosa, uma mulher negra que sofreu e sofre diariamente com o preconceito e que diante de tudo o que viveu, decidiu ir para um local mais tranquilo para escrever seu livro, um livro que iria se expressar sobre toda a dor que passou e alertar aos seus leitores sobre a importância de ser negro e da representatividade. Ela escolheu a Floresta Crookshollow, numa cabana pequena que he parecia agradável, mas quando chegou lá teve a desagradável surpresa de encontrar vários problemas estruturais na cabana. Mas, para lhe ajudar tinha um homem que é o carpinteiro da região e ajudava os hospedes das cabanas daquela região, seu nome era Caleb Lowe. 

Quem leu o primeiro livro da série "Encontrada Pelo Lobo" (link da resenha aqui) sabe que Caleb foi a "pedra de empecinho" do casal principal, mas nesse livro entendemos a sua visão e ele fez às pazes com o primo e tudo certo. Caleb é daqueles vilões que se tornam mocinhos e que são daqueles personagens incríveis e que te deixa encantada do começo ao fim. Bom, voltando para a história, Rosa e Caleb se darão super bem de início e Caleb logo que colocar os olhos nela irá sentir que ela é destinada a ele, mas ela não faz ideia disso. Para ela, de primeira se sentiu atraída por ele, mas tinha um problema: ele era branco e seu outro relacionamento com um cara branco não tinha ido nada bem e ela ficou com "pé atrás" com Caleb e decidiu ser apenas amiga dele.

"Apenas amigos, só isso. É normal ser amiga de um branco, se você não se envolve. Qual é o problema, certo?"

Mas o "caldo vai entornar" quando os inimigos de Caleb (seus meio irmãos) irão pensar que Rosa está com Caleb e tentarão o chantagear utilizando ela e a mesma estará a mercê tipo da máfia dos lobos sabe. Com isso, Caleb terá que contar a verdade: que ele é lobisomem. O problema que envolve toda essa perseguição dos meio irmãos de Caleb com ele é bem mais complexo do que ele imagina e ele terá que ter ajuda para resolver esse problema. Rosa ao descobrir tudo ficará um pouco sem norte no começo, mas depois ficará um pouco chateada com a forma como Caleb tentará a proteger como se ela fosse uma princesa indefesa sem lhe dar nenhuma opção de escolha. Um livro super envolvente, com um mistério de roer as unhas e com um final surpreendente.

"Eu finalmente conheci a mulher dos meus sonhos, mas ela não queria ficar comigo."

Esse livro é cheio de segredos e ao longo dos capítulos achei incrível a forma como a autora vai os solucionando aos poucos, nos dando aquele gostinho de quero mais. Rosa é uma personagem incrível e nesse livro a autora retratou muito bem a luta dos negros pela representatividade e o quão ruim é julgar o outro pela cor de pele. Vale destacar que Rosa tinha assuntos mau resolvidos em sua antiga casa e vida em outra cidade e decidiu sair daquilo tudo e tentar por meio da literatura mostrar sua indignação com uma sociedade tão perversa ao ponto de discriminar pela cor de pele. 

Esse e um livro que nos chama a atenção para o fato de frizar a importância da representatividade e de buscarmos sermos mais tolerantes e menos apontadores de dedo, independentemente da cor, orientação sexual ou religião, somos todos humanos e devemos valorizar às diferenças. Com relação ao Caleb nem se fala, amei esse personagem e a história desses dois se tornou a minha preferida da série até o momento. Conforme for lançando os outros livros da série trarei para vocês a resenha deles. Mas por agora amei histórias com a temática de lobos e irei buscar outros livros assim, se você conhecer algum pode me indicar nos comentários.

Leia esse livro e depois venha noa contar suas impressões.

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Spinning Out

 

Título Original: Spinning Out

Direção: Samantha Stratton e Lara Olsen

Ano de Lançamento  2020

Duração: 40 min
Nacionalidade:  Estados Unidos 

Número de Temporadas: 1

Número de Episódios 10

Gênero:  Drama

Sinopse: Spin Out vai contar a história de Kat Baker, uma patinadora do gelo em ascensão que é retirada de uma competição depois de uma desastrosa queda. Quando ela busca a oportunidade de seguir a carreira com uma dupla com um talentoso parceiro, ela arrisca expor um segredo que pode prejudicar toda a sua vida.

Resenha:

É fato: estou viciada em séries de dança em geral🤣 a resenha de hoje é de uma série que foi cancelada😭, mas que ao meu ver, embora tenha algumas questões que me incomodaram, é boa, rapidinha de assistir e com muitas questões para debate. A série conta a história de Kat Baker (Kaya Scodelario), uma jovem que estava no auge de sua carreira solo quando ao errar um salto, se lesionou gravemente numa competição importante. Depois desse erro, mesmo se recuperando Kat ficou com um trauma enorme que a impedia de realizar os saltos necessários para participar das competições e por não conseguir realizar, ela se machucava para tentar "conter a dor que sentia por não conseguir fazer". Disposta a desistir de tudo, sua decisão muda totalmente quando surge uma oportunidade de patinar com Justin (Evan Roderick) e ela se dedica ao máximo para executar com maestria a tarefa de pela primeira vez, patinar em dupla.

Vale destacar que tanto Kat, como sua mãe Carol (January Jones) apresentam o transtorno de bipolaridade, deixando de fora apenas a sua irmã Serena (Willow Shields) . Portanto, enquanto às duas lidam com os dilemas dessa doença, Serena lida com a puberdade, tenta lidar com a separação dos pais e conviver com toda a situação enfrentada pela mãe e irmã. Gostei bastante da forma como a história apresentou essa doença e descreveu em detalhes um pouco de tudo o que às pessoas com esse transtorno passam. Essa é uma doença séria e a história mostrou em detalhes os traumas que essas pessoas passam por conta dela e deixou o alerta para nos atentarmos aos problemas psicológicos e a importância de buscar tratamento.

Outros dilemas que a série aborda envolve os personagens Justin que possuí tendências suicidas e uma relação ruim com seu pai. Temos também Marcus (Mitchell Edwards), amigo de Kat que está apaixonado por ela, mas sempre se decepciona com a mesma. Fora isso, o personagem sofre preconceitos raciais por sua cor e achei que o tema poderia ter sido mais desenvolvido e poderia também ter quebrado alguns estereótipos. Uma outra personagem que se destaca é Jenn (Amanda Zhou) melhor amiga de Kat e que sofreu uma lesão grave, mas mente para a família de que está tudo bem e tenta ser a melhor, mas sempre fica em segundo ou terceiro lugar.

Apresentando temas como pedofilia, automutilação, traição, drogas, alcoolismo, paixões e mentiras, a cada capítulo a série fica mais eletrizante e me envolvi do início ao fim com todo o enredo. Como disse acima, acredito que eles falharam um pouco em algumas questões e o final não fechou totalmente e foi uma pena a série não ter sido renovada, pois seria incrível ver o desfecho de temas tão importantes e essenciais.

Te convido a assistir a série e depois nos contar nos comentários. 

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A mulher na janela

Filme: A mulher na janela

Título original: The Woman in the Window

Gênero: Suspense

Ano de lançamento: 2021
Dirigido por: Joe Wright
Duração: 101 min

Sinopse: Anna Fox mora sozinha em uma casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo vinho, assistindo filmes antigos e conversando com estranhos na internet. Quando uma nova família se muda para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela vida perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando com sua câmera, ela vê algo que muda tudo.

Resenha: 

Filme muito aguardado, pois sua estreia foi adiada, A mulher na janela pode ter surpreendido muitos espectadores. Infelizmente, não de uma maneira positiva na maioria dos casos. Minha maior dificuldade em analisar este filme é porque tenho que separá-lo em duas óticas: do suspense e do drama.

Minha defesa para Joe Wright, o diretor, é  sua genialidade para criar drama e, por esse motivo, não me espanto que os rumos do filme tenham puxado mais a característica dramática do que realmente de suspense. Meu segundo ponto de defesa é que Joe já tem um bom currículo de adaptação de livros (Ana Karenina e Orgulho e Preconceito como exemplo), totalmente desprendido da expectativa de ser fiel ao livro e com uma visão clara de que é a sua própria leitura da obra que está sendo criada. Logo, as mudanças que ocorreram em relação à obra de A.J. Finn foram grandes, deixando intacta sua essência e abusando da linguagem visual.

Aliás, que maravilha de linguagem visual! Este filme está carregado de elementos visuais que dizem mais da instabilidade mental de Anna (Amy Adams) do que qualquer palavra poderia dizer. O movimento de câmera, as imagens que Anna vê ao se recordar de alguns fatos e a sobreposição dos filmes antigos favoritos da personagem... Foram nesses momentos que o filme conseguiu amarrar sua parte suspense e sua parte drama.

Apesar do brilhantismo de atuação de Amy Adams e Julianne Moore, sinto que suas personagens não conseguem estabelecer um vínculo afetivo com os espectadores, o que afeta muito no sentimento do mistério. Mais da metade do filme e parece que todos os personagens criam vínculos forçados. Gary Oldman (Alistair Russel) poderia ter se destacado mais, Fred Hechinger (Ethan Russel) não foi um personagem que atrai simpatia...

Definitivamente faltou muita emoção em boa parte do filme, intercalado por momentos pouco tensos. Entretanto, faltando 30 min para o filme acabar, ocorrem os dois ápices de drama e suspense. Os vínculos que faltavam são criados e a tensão se constrói como montanha-russa. Muito diferente da tensão do livro, o filme mostra toda sua força no final.

Em suma, este filme não é, e nem pretende, ter os mesmos sentimentos do livro. Altamente recomendo que as pessoas que gostem mais de suspense ou pretendam ler o livro não vejam o filme antes de ler! Mas se você tem um coração um pouco mais fraco para suspense, ou que drama seja mais seu estilo, assista sem medo!

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Resenha do Conto Vida

 

Título do livro: Vida

Autor:  Dani Assis

Editora: Independente

Páginas: 82

Ano:  2020

Gênero: Romance Contemporâneo 

Skoob

Onde Comprar: Amazon

Sinopse: Agatha foi capaz de lhe devolver a vida. Agora é Oberon quem deve provar o seu amor. Este é o conto de Oberon e Agatha do livro Sem Vida. Você vai poder relembrar e se apaixonar mais uma vez por esse casal inesquecível. É impreterível a leitura do livro "Sem Vida" antes de ler o conto "Vida"

Resenha:

Ao terminar de ler o livro Sem Vida da autora Dani Assis fiquei tão impactada pela história que queria mais de Oberon e Agatha e a autora a um tempo lançou esse conto chamado Vida para matarmos a saudade desses personagens tão marcantes. E o conto apesar de curto também foi bem intenso e me tocou bastante com um tema bem difícil, tenebroso e infelizmente vivido nesses tempos tão sombrios em que vivemos: a perda. No livro Sem Vida, Oberon passou por essa dor e nesse livro Agatha que sentiu na pele, passando pela perda de uma pessoa querida e não sabendo o que fazer para resolver o furacão que tornou a sua vida.

"Vejo sua luz diminuir dia a dia, desde que o telefone tocou e a notícia de que seu pai havia sofrido um infarto e não sobrevivido chegou até nós. "

Diante da dor, Agatha a fim de não tentar arrastar Oberon para esse buraco que com muito esforço ele saiu, ela decidiu se afastar dele. Claro que um fato deve ser salientado nessa história: ela estava grávida do mesmo e por impulso, pensou que o melhor seria se isolar. Oberon por sua vez não sabia o que fazer, mas de uma coisa tinha certeza: ele não a abandonaria.

"Se essa mulher tem alguma dúvida sobre o que sou capaz de fazer para estar a seu lado, vou mostrar que não há limites. Vou mostrar como é poderoso o amor que sinto, como é poderoso o que nós temos."

Um livro muito forte para o momento em que estamos vivendo e que me fez me colocar no lugar da protagonista e ver que para ela estava sendo muito difícil aguentar toda aquela situação. Às vezes parece que não tem como aguentarmos e que estamos apenas existindo sem realmente viver e a perda e uma das dores mais difíceis para nós, mas deixo por meio dessa resenha minha solidariedade a todas as pessoas que perderam alguém que ama e mesmo que não te conheça, lhe mando um abraço virtual e espero de coração que toda dor possa se dissipar.

Amei ler novamente sobre esses personagens tão cativantes e matar a saudade deles. O final desse conto foi a coisa mais linda e novamente venho parabenizar a autora pelo excelente trabalho e por sua escrita. Sou sua fã.

Se não leu nenhum livro da autora recomendo e se já leu algum coloque nos comentários qual o seu preferido e o que achou da leitura.

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Joyland

Livro: Joyland

Autor: Stephen King

Ano: 2015

Páginas: 240

Editora: Suma de Letras

Gênero: Ficção/Literatura Estrangeira/Suspense/Mistério

Skoob 

Onde Comprar: Saraiva, Amazon, Submarino 

Sinopse: Carolina do Norte, 1973.

O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.

Linda Gray foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado - e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença grave.

O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer - e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Resenha: Se você quer começar a ler King e não sabe por onde, Joyland é uma boa maneira de começar. É um livro que difere um pouco do que o autor costuma escrever, mas é uma obra muito legal e interessante.

Esse livro também é pra você que fala "quero começar a ler King, mas não queria nada muito assustador". Joyland é perfeito pra você. Tem toda a experiência de ler uma obra do autor com a leveza de um tema mais brando. 

Como tudo que nosso Rei escreve, Joyland é recheado de detalhes, o que pode ser um pouco incômodo para algumas pessoas, mas sabemos que os detalhes sempre são importante em qualquer livro do autor. Isso faz com que a ambientação do livro, o parque Joyland é impecável! Você se sente num dia de verão no parque de diversões, vendo cada detalhe do parque. Essa é uma obra que une o sobrenatural ao sensível. Investigação, ação, muito sentimento, humor e, claro, fantasmas! 

Devin Jones está de coração partido e, para tentar superar o fim de seu relacionamento, decide trabalhar em Joyland. O grande sentimento que esse livro me traz é a melancolia. Devin está passando por uma fase de transição e podemos acompanhar de perto sua nova percepção da vida, seu novo olhar sobre tudo que está vivendo. 

Gosto muito desse livro, foi um dos primeiros que li do King e pretendo reler algum dia. Espero que, se você ainda não tiver lido, consiga ter esse mesmo carinho que eu tenho por ele. Você vai rir, se emocionar, se assustar com algumas cenas e ficar tensa com a leitura, mas é um livro muito gostoso de ler! Recomendo sempre! 

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