Autor: Austin Kleon
Editora: Rocco
Páginas: 160
Ano: 2013
Onde Comprar: Amazon
Sinopse: Coleção Pitch Deck. Plataforma para jovens negócios. Verdadeiro manifesto ilustrado de como ser criativo na era digital, Roube como um artista, do designer e escritor Austin Kleon, ganhou a lista dos mais vendidos do The New York Times e figurou no ranking de 2012 da rede Amazon ao mostrar – com bom humor, ousadia e simplicidade – que não é preciso ser um gênio para ser criativo, basta ser autêntico. Baseado numa palestra feita pelo autor na Universidade do Estado de Nova York que em pouco tempo se viralizou na internet, Roube como um artista coloca os leitores em contato direto com seu lado criativo e artístico e é um verdadeiro manual para o sucesso no século XXI. Nesta obra, Austin mostra através de mensagens positivas um olhar gráfico diferenciado, ilustrações, exercícios e exemplos de como o leitor pode “ativar” seu lado criativo. Austin Kleon, corajosamente, desfila novas verdades sobre criatividade: nada é original, então abrace as influências, colete ideias, misture e reimagine para achar seu próprio caminho. Se gosta de um artista, copie-o, e copie as referências deste artista, descubra de quem ele gosta, quem ele copia, quem é a sua influência, e tome tudo isto para si. Seja este artista, até a hora que vai sentir que não está mais copiando e sim criando sua própria versão. Mas para chegar neste ponto é preciso que fique esperto, tenha uma rotina, um emprego fixo que lhe dê dinheiro e que lhe traga suporte para ser “selvagem” e ousado dentro de sua imaginação. O mais importante para os leitores é que Roube como um artista é focado na praticidade. Kleon quer transformar, mudar, fazer o leitor descobrir e ativar sua própria criatividade, e espera conseguir isto com todas as dicas e macetes que cita no livro. Roube como um artista é uma obra curta e intensa, um tiro certeiro
"Você tem que ser curioso com relação ao mundo que vive. Confira. Investigue cada referência."
Resenha:
Esse livro foi um dos que mais amei do ano de 2020 e vou te dizer, após a leitura fiquei tão impactada com todas às reflexões do livro que fiquei aqui em casa falando para todo mundo os conceitos abordados pelo autor. O livro me passou a impressão de proximidade com o autor, como se tivesse conversando com ele e a cada tópico que ele apresentava eu ficava ainda mais encantada pela escrita e pelas indagações que ele fez sobre a arte, a criatividade, as escolhas de ideias e a vida de modo geral. Nisso, o autor mostrou que inovar não necessariamente é algo novo e que é preciso praticar o "roubo como um artista", na medida em que, segundo o autor, todas as ideias acabam tendo uma mistura de outras ideias já inventadas. Não seria plágio, seria como se o artista copiasse três ou mais ideias e formulasse uma nova ideia a partir do olhar dele do mundo, olhar esse que muita das vezes apenas ele enxerga e portanto o objetivo é dele transmitir esse olhar para aqueles que apreciam a arte dele.
"Ninguém nasce com um estilo ou uma voz. Não saímos do útero sabendo quem somos. No começo, aprendemos fingindo que somos nossos heróis. Aprendemos copiando."
"Você não quer parecer os seus heróis, você quer enxergar como eles."
Um outro ponto bastante interessante que foi abordado nesse livro e que me chamou muita atenção foi ao fato do autor falar a cerca de jamais jogarmos fora nossas habilidades. Parece algo óbvio, mas de verdade eu estava precisando ouvir isso. Quando buscamos uma profissão acabamos por escolher uma área e deixamos outras de lado e muita das vezes temos certas habilidades de outras áreas, mas por escolhermos uma específica, deixamos de praticar as outras. Darei o meu exemplo, pois estou vivendo isso kk eu escolhi como profissão a área educacional e acabei por deixar a área criativa que amo (pois só para contextualizar, amo demais a área de marketing e design gráfico). No livro, o autor propõe a reflexão de tentar sempre alinhar todas as suas habilidades ao seu projeto, na medida em que alinhando a tudo o que ama, daria para ter uma visão mais ampla do que fazer. E vejo hoje que não devemos descartar nenhuma habilidade, pois ela pode ser utilizada naquilo que fazemos.
São tantas reflexões que esse livro traz, não vou falar de todas para te incentivar a ler esse livro, mas encerro essa resenha falando de dois pontos essenciais e que me marcou: primeiro ao fato do autor salientar que vale a pena também descansar, parar. Nossa sociedade é muito agitada e queremos a todo o momento a produtividade. Como ser criativo sem ter um tempo para descansar? Para sair da agitação?
"Nada é mais paralizante do que a ideia de possibilidades ilimitadas"
E a outra reflexão marcante foi ao fato do verdadeiro artista é aquele que descarta ideias, que sabe qual delas utilizar e quais deve deixar para outro momento. Enfim, o livro todo é maravilhoso e vou parar por aqui para deixar que vocês descubram às outras reflexões. Eu amei cada página, cada ilustração e cada proposta do autor de repensar o mundo em que vivemos. Vale destacar aqui que todos somos artistas e todos temos a possibilidade de criarmos algo novo, só precisamos arregaçar as mangas, termos muita força de vontade e um olhar para além do já inventado. Bora recriarmos o mundo?
Se você leu esse livro me conta aqui nos comentários suas impressões e manda o link desse post para um amigo(a) que precisa conhecer esse livro.
Obrigada pela visita
Beijos
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