Título original: Elisa y Marcela
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 2019Dirigido por: Isabel Coixet
Duração: 1h50min
Sinopse: Em 1901, acontecia na Igreja de San Jorge, na região de Coruña, na Galícia, um casamento inesperado entre Elisa e Marcela. Para driblarem as regras locais e poderem se casar, Elisa forja documentos de um parente falecido e se passa por um homem para viabilizar a primeira união homossexual da Europa.
Elisa e Marcela conta a história real do primeiro casal homoafetivo reconhecido pela igreja católica. O filme espanhol, dirigido por Isabel Coixet, retrata as dificuldades das personagens para o reconhecimento de seu amor.
Criada numa escola de freiras, Elisa ajuda uma novata, Marcela, que estava molhada e atrasada por causa da chuva. Desde então, ficou claro que elas logo se apaixonaram e tornam inseparáveis.
As adversidades suportadas por elas as levaram à medida drástica de forjar a identidade de Elisa. Mesmo assim, as pessoas não foram enganadas. Ao passo que muitas pessoas as perseguiram, algumas pessoas as ajudaram. Assim, puderam se refugiar e saíram do radar de seus perseguidores. Seu casamento nunca foi dissolvido.
O filme me parece querer ter uma aparência cult, sendo preto e branco e utilizando de alguns artifícios narrativos. Entretanto, foi falho em no seu rítmo oscilante, no exagero de cenas de sexo e nudez (reforçando a fetichização das relações lésbicas) e na falta de explicação da transformação de Elisa em Mario (ignorando a existência da transexualidade). Os dois últimos pontos me incomodaram muito.
Apesar de tudo, é um filme que vale um esforço para ver. A história é cativante apenas por ser real da força que essas duas mulheres tiveram para poder estar juntas.
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