sexta-feira, 19 de junho de 2020

Piano Vermelho





Livro: Piano Vermelho
Autor: Josh Malerman
Ano: 2017
Páginas: 320
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção
Skoob
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Sinopse: Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência às criação - ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição. 

Liderados pelo pianista Philip Tonka, os Danes se juntam a um pelotão insólito em uma jornada pelas entranhas mortais do deserto. A viagem, assustadora e cheia de enigmas, leva Tonka para o centro de uma intrincada conspiração. 

Seis meses depois, em um hospital, a enfermeira Ellen cuida de um homem que se recupera de um acidente quase fatal. Sobreviver depois de tantas lesões parecia impossível, mas ele resistiu. As circunstâncias do ocorrido ainda não foram esclarecidas e o organismo dele está se curando em uma velocidade inexplicável. O paciente é Philip Tonka, e os meses que o separam do deserto e tudo o que lá aconteceu de nada serviram para dissipar seu medo e agonia. Onde foram parar seus companheiros? O que é verdade e o que é mentira? Ele precisa escapar para descobrir. 

Resenha: Eu ainda não consegui decidir se gostei ou não desse livro... 

Achei o começo meio ruim e lento, só que então as coisas engataram num ritmo interessante e com potencial, mas aí quando chegou no fim parecia que tava no começo... 

Que Josh Malerman ama um final em aberto todo mundo já sabe né, mas acho que nesse caso ele podia ter desenvolvido mais e explicado muito mais os acontecimentos finais. Eu fiquei uma bela mistura de Nazaré Tedesco e John Travolta confuso quando acabei a leitura, depois fiquei um pouco irritada com o final, mas agora não consigo decidir se isso estragou toda a experiência ou se gostei apesar do final esquisito.  

Mas vamos falar da parte que achei interessante. A narrativa do livro se alterna entre passado e presente, mostrando Tonka e sua banda felizes realizando seu trabalho e a difícil nova realidade de Philip, que se encontra num hospital com pessoas que não confia e todos os ossos de seu corpo quebrados. A única pessoa que ele passa a confiar é Ellen, a enfermeira que cuida dele diariamente no turno da noite. Com ela Tonka sente que pode falar abertamente, mas ele não sabe que estão usando a moça, sem seu consentimento, para obter informações do soldado. Essa parte do livro é cheia de mistério, drama e flui perfeitamente, mas quando tudo começa a se resolver e parece que a origem de toda a treta vai ser explicada o moço termina o livro... Pois é... 

Eu, particularmente, gosto bastante da escrita de Josh, pelo menos os outros livros que li do autor me agradaram, mas Piano Vermelho ainda é uma incógnita. Não sou capaz de dar uma opinião final, fiquei muito dividida entre gostar da narrativa, da construção da história, mas detestar o final. Pelo que vejo ele é mesmo um autor que divide opiniões, tem gente que ama e tem gente que odeia, mas mesmo assim sempre recomendo suas obras, suas histórias são interessantes e, se você gosta de finais em aberto, não vai ter do que reclamar. 

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