domingo, 15 de março de 2020

O estranho que nós amamos

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Filme: O estranho que nós amamos

Título original: The beguiled
Gênero: Drama, Thriller
Ano de lançamento: 2017
Dirigido por: Sofia Coppola
Duração: 1h 34min






Sinopse: Virginia, 1864, três anos após o início da Guerra Civil. John McBurney (Colin Farrell) é um cabo da União que, ferido em combate, é encontrado em um bosque pela jovem Amy (Oona Laurence). Ela o leva para a casa onde mora, um internato de mulheres gerenciado por Martha Farnsworth (Nicole Kidman). Lá, elas decidem cuidá-lo para que, após se recuperar, seja entregue às autoridades. Só que, aos poucos, cada uma delas demonstra interesses e desejos pelo homem da casa, especialmente Edwina (Kirsten Dunst) e Alicia (Elle Fanning). TRAILER (Esse trailer contém grandes spoilers)

Resenha: 

Um thriller com um toque de romance de época! Eu amei muito essa mistura! O estranho que nós amamos é uma história que parece ser um clichê, mas que a reviravolta muda completamente todo clima do filme.

No início da Guerra Civil americana, o seminário Farnsworth para jovens damas, localizada no sul do país, continua funcionando com apenas cinco alunas, uma professora e a diretora. Quando a pequena Amy encontra um soldado inimigo ferido no meio da floresta e o leva à escola, um dilema se instaura. Deveriam essas damas ficarem perto de um inimigo? Ele seria assassinado pelas tropas sulistas, se o entregarem? Qual o ato mais cristão? Deixar que ele fique até se recuperar? Ele está na guerra porque foi pago, ou pelos ideais?

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O dever cristão de ajudar ele a sobreviver foi mais forte. Inicialmente, ele ficaria no internato até se recuperar. Com o tempo, ele foi conquistando o afeto de cada uma das mulheres da casa, desde a menina mais nova até a diretora, num jogo calculado de sedução e desejo. Mas até que ponto essas mulheres estarão nas mãos de um estranho?

O que mais me chamou atenção logo no início foi a fotografia. Num estilo gótico que se aproveita da pouca escuridão e da iluminação natural. Isso já apontava que o filme não seria apenas um romance de época. O figurino também não passa batido, ele vai evoluindo de uma forma notável e que dá aquela bela mudada no clima do roteiro.

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Esse filme é a segunda versão cinematográfica do livro homônimo. Dirigido e escrito pela maravilhosa Sofia Coppola, essa é a versão considerada mais politicamente correta, uma vez que foram feitas adaptações sem cenas de apologia a escravidão, incesto e pedofilia. Além de amenizar o esteriótipo de irlandês malandro e bêbado.

Obviamente que a visão de uma mulher vai influenciar no ponto de vista das personagens femininas. Quando a trama parece sugerir que haverá uma briga entre as mulheres, a atitude delas é de união. Em nenhum momento elas brigam declaradamente pelo homem, mas há vária cenas que demostram carinho, proteção e aceitação entre elas.

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É claro que, com tantos cortes, é de se pensar que essa adaptação não seria assim tão boa. Sempre fica aquela curiosidade para ler o livro ou ver a primeira adaptação, mas eu considero essa uma versão mais "assistível" sem tirar o suspense do enredo. Um filme que vale realmente assistir.

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