Autor: Stephen Chbosky
Ano: 2012
Páginas: 224
Gênero: Infanto-juvenil
Editora: Rocco Jovens Leitores
Sinopse: Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos.
Resenha: Charlie é um menino bem retraído e peculiar. O suicídio de seu melhor amigo faz com que ele se feche ainda mais para o mundo. Ele não confia em seus pais ou seus irmãos para se abrir pois acredita que eles não o compreendem. A única pessoa de sua família que era próxima a ele era sua tia Helen, que morreu num acidente de carro.
Charlie começa (ou recomeça, se preferirem) seu ano como calouro e acaba fazendo amizade com dois alunos mais velhos, Sam e seu meio irmão Patrick. Por meio dos dois, Charlie faz amizade com mais alunos mais velhos e "desajustados", vivendo novas experiências.
Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.
No decorrer dessas novas experiências da vida de Charlie, descobrimos que o garoto tem visões, mostrando que sua saúde mental está abalada após os acontecimentos com seu melhor amigo.
Charlie precisa lidar com diversos sentimentos ao longo desse ano letivo, o que inclui ver todos os seus amigos se formarem e irem embora para suas novas faculdades. Num desses episódios Charlie acaba indo pro hospital e lá conversa com um psiquiatra, é nesse ponto que descobrimos acontecimentos em sua vida que o marcaram profundamente. Ele descobre que não é mais invisível, que sua dor agora é ouvida e tem apoio para lidar o passado e enfrentar tudo que vier no futuro.
As vantagens de ser invisível é um livro escrito em formato de cartas. Charlie escreve cartas para contar sua história, o que está vivendo e sentindo. É um livro muito interessante que aborda assuntos extremamente importantes, ele fala sobre suicídio, saúde mental, sexualidade, amor, relacionamentos, uso de drogas, introversão e por aí vai. Esse tipo de livro é muito importante, ele mostra que podemos e devemos pedir ajuda sempre que precisamos, mostra a importância de cuidar da saúde mental e a prevenção do suicídio.
Recomendo muito a leitura, é um livro sensível e ao mesmo tempo forte.
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