sexta-feira, 11 de outubro de 2019

A gatinha siamesa chinesa





Título do livro: A gatinha siamesa chinesa
Autor: Amy Tan
Editora: Rocco (selo Jovens Leitores)
Páginas: 32
Ano: 2001
Gênero: Infantil

Onde Comprar:  Americanas; Submarino



Sinopse: Esta é a história de Ságoa, a famosa gata da China, que viveu há um milhão de vidas felinas. Arteira como ela só, a gatinha morava na casa do Magistrado Tolo, um homem ambicioso e criador de leis que só beneficiavam a ele mesmo.Certo dia, assustada com uma das leis proferidas entre um berro e outro pelo Magistrado – que dizia ao povo para NÃO cantar até o pôr-do-sol, Ságoa saltou da prateleira e caiu direto dentro de um tinteiro.Sem querer, a gatinha esfregou o nariz sujo de nanquim na lei e apagou o tal "NÃO" que proibia o canto. Resultado: as pessoas tiveram que cantar até o sol ir embora. Um contentamento de dar gosto espalhava-se pelo rosto de todos.Mas surpreendentemente a confusão mudaria – adivinhem? – o coração de um Magistrado. Tolo? Parece que nem tanto. Agora melhor seria dizer sábio.


Resenha:

A autora Amy Tan é conhecida por seus romances para jovens, mas ela também escreve livros infantis. Esse em especial, mora no meu coração porque é o livro que inspirou o desenho americano "Sagwa, a gatinha siamesa", que passava no canal Futura.



Os gatos siameses normais tem o rosto, as patas e a cauda de cor mais escura que o resto de sua pelagem, mas os gatos siameses chineses tem essa característica por motivos diferentes. Eles são assim por causa de uma confusão que Ságoa criou.

A história do livro se desenvolve na China Imperial, mais especificamente, em uma pequena província. Lá vivia um magistrado tolo, cujas leis não pensavam no bem de seu povo e faziam todos infelizes. Salvo os pequenos gatinhos chineses, brancos como pérola e muito brincalhões. A mais levada deles era a Ságoa.

Os pais dos pequenos gatinhos trabalhavam para o magistrado como escrivães, pois suas caudas finas e macias eram melhores do que os pincéis. O nanquim, tinta chinesa, era quase impossível de ser lavada dos pelos dos gatinhos, portanto, eles tinham a pelagem da cauda de cor castanha.

Num dia, o magistrado chamou seus gatos escribas para redigir uma outra lei terrível: as pessoas não devem cantar até o pôr-do-sol! Esse tolo achava que, se cantassem, as pessoas iriam se distrair do trabalho. Ele só não contava que Ságoa estivesse dormindo em cima da estante e que desceria de lá caindo diretamente no pote de nanquim, manchando seu focinho, patas e cauda. O pergaminho que estava aberto, esperando que a tinta secasse, ficou manchado exatamente na palavra "não"! E fica pior! O magistrado nem conferiu o pergaminho quando o pregoeiro das leis foi pegar a nova lei para declamar ao povo! Que enrascada!

O povoado não acreditou muito que essa lei era real, mas saiu a cantar de felicidade, louvando a bondade do magistrado para com eles. O tolo magistrado ficou tocado com aquelas belas declarações e mudou seu coração. Para homenagear a gatinha que criou essa confusão, decretou que todos os gatos chineses fossem pintados com nanquim.

O livro nos traz várias reflexões, entre elas, o que é ser um sábio e um tolo? Mesmo pequenos, podemos fazer a diferença? A bondade, um elogio, uma gentileza pode mudar os comportamentos de uma pessoa? Essas perguntas não são fáceis de serem respondidas nem por adultos, mas podemos sempre conversar sobre esses temas e descobrir novas formas de viver bem com os outros. Por isso convido a vocês, adultos e crianças, a se unirem nessa deliciosa leitura.

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